quarta-feira, 23 de maio de 2012

Exportações do Agronegocio


Exportações do agronegócio têm alta

Vendas alcançaram R$ 26 bilhões no 1° quadrimestre.
O saldo comercial dos produtos do agronegócio considerados no agrupamento ampliou-se de US$ 20,349 bilhões para US$ 20,835 bilhões
De acordo com dados divulgados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), entre janeiro e abril as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 26 bilhões, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011. Já as importações tiveram incremento de 3% nos primeiros quatro meses do ano, atingindo US$ 5,6 bilhões.
Com os resultados, o saldo comercial dos produtos do agronegócio considerados no agrupamento ampliou-se de US$ 20,349 bilhões para US$ 20,835 bilhões. Segundo os números do MAPA, o crescimento das exportações no primeiro quadrimestre do ano ocorreu, principalmente, em função do bom desempenho das vendas externas de soja. As exportações do setor subiram de US$ 6 bilhões nos primeiros quatro meses de 2011 para US$ 8 bilhões no mesmo período desse ano, uma elevação de 27%. O desempenho representou um crescimento de US$ 1,5 bilhão nas vendas do setor, montante que suplantou a elevação de US$ 648 milhões das exportações totais do agronegócio.
Três produtos do setor registraram aumento na exportação entre janeiro e abril: soja em grão (36%); farelo de soja (8%) e óleo de soja (20%). Entre os países para os quais o Brasil exportou, destacaram-se a China, com um aumento de 36% nas vendas, além de Hong Kong (30%), Emirados Árabes Unidos (42%), Tailândia (35%) e Índia (138%).

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Agronegócio em Geral


Agronegócio (também chamado agrobusiness ou agribusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura. Dentro do ponto de vista econômico.
IBGE divulgou dados referentes a 2004 que mostram a importância do Agronegócio na economia brasileira:
  • O Agronegócio respondeu por 34% do PIB nacional.
  • Foi responsável por 37% dos empregos.
  • Importou o equivalente a R$ 4,8 bilhões, e exportou R$ 39 bilhões.
  • Dentro do saldo total do comércio exterior brasileiro (de R$ 36,6 bilhões), o saldo do agronegócio corresponde a 93% (ou R$ 34 bilhões). O restante da economia nacional responde por apenas 7% (R$ 2,6 bilhões).
  • Nos anos de 2000 a 2005, o saldo das exportações do agronegócio cresceu 159%, em um crescimento médio de 21% ao ano.
  • O agronegócio vem crescendo cada vez mais melhorando a vida de todos os pequenos e grandes produtores.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agronomia é muito mais do que solo e grãos

Além das matérias básicas como química, física e fisiologia do solo, um graduando em Agronomia estuda assuntos como economia, construções rurais e sociologia.



Cursar Agronomia vai muito além do lidar com o solo e com a terra. Segundo o coordenador do curso de Agronomia da  UnB (Universidade de Brasília), José Ricardo Peixoto, o agrônomo é um profissional bastante eclético. "A habilidade do agrônomo é, de uma forma geral, muito ampla, pois trabalha com a interação dos três reinos: animal, vegetal e mineral".ÿ

As matérias vão desde química orgânica, genética e sociologia, chegando até a matemática e introdução à economia. Segundo o professor, o curso também tem disciplinas voltadas à área ornamental, como parques e jardins, além das culturas de soja, feijão, frutas e hortaliças, que são os pontos fortes do nosso país e, conseqüentemente, fazem parte do dia-a-dia da profissão.

O mercado de trabalho reserva boas oportunidades com a expansão do agronegócio no país. Mas, além disso, o agrônomo tem ainda outros campos de atuação. "Dentro da Agronomia há universidades que trabalham com ensino, pesquisa e extensão. Existem também os órgãos de pesquisa estaduais, como o Instituto Agrônomo de Campinas, e o grande órgão federal que é a Embrapa", explica o coordenador da UnB. Na área de produção, é grande a quantidade de empresas que trabalham com profissionais desta formação, especialmente aquelas que fabricam defensivos, adubos e insumos. "? um mercado que absorve muitos destes profissionais", comenta Peixoto.
As oportunidades ainda aparecem na produção por conta própria e também na docência. "O profissional pode fazer mestrado e doutorado e depois engressar na carreira de ensino nas universidades. Neste caso, ele também vai trabalhar com pesquisa e extensão", diz.

Apesar de morar agora na área urbana, sempre morei em área rural e via a deficiência de pequenos agricultores em desenvolver algum trabalho que pudesse melhorar o plantio e diversos outros problemas que existiam. Eles não tinham apoio, informação, e nem a quem buscar realmente. Sempre observava isso e achava que poderia ajudar. Eu gosto de lidar com a terra, o que é muito diferente de onde eu vivo atualmente, que é só concreto e máquinas por todos os lados.
Graduando - Por que escolheu a profissão?
Minha decisão partiu das minhas origens na terra, meu pai já era proprietário de fazenda quando ingressei na faculdade de Agronomia. Mas acho que o que mais pesou foi a vontade de produzir com mais eficiência, consciência e sustentabilidade, pois isso é chave para muitos problemas ambientais. Além disso, na época, o agronegócio brasileiro já estava em ascendência.

Profissional - Por que escolheu a profissão?
A escolha para trabalhar na área vem de família. Segui uma tradição, acredito. Meus avós maternos cultivavam café e vem daí o meu contato com o trabalho que realizo como engenheiro agrônomo.

Vestibulando - O que espera do curso?
Espero aprender bastante, e aí espero elaborar projetos e poder ajudar várias pessoas com o desenvolvimento do meu trabalho.
Graduando - O curso corresponde às suas expectativas?
Sim, pois é um curso que abrange varias áreas. Além de produção animal e vegetal, também temos a opção de trabalhar com paisagismo, construções rurais, economia rural, administração e solos.
Profissional - O curso correspondeu às suas expectativas?
Sim, pois a minha universidade era uma das melhores.
Vestibulando - Quanto espera ganhar depois de formado?
Na faixa de R$ 2.000 a R$ 2.500.
Graduando - Quanto espera ganhar depois de formado?
O piso salarial de um engenheiro agrônomo é de seis salários mínimos, portanto, legalmente, não podemos trabalhar oito horas por dia e receber menos que isso mensalmente. Como há varias opções, é possível complementar nosso salário com consultorias, projetos e produção própria.
Profissional - Quanto ganha?
Hoje em dia, cerca de 40 salários mínimos.

Vestibulando - O que acha que vai encontrar de melhor na profissão?
O que eu quero é trabalhar futuramente com os problemas que estão danificando o solo e a terra e, com o meu conhecimento, poder de alguma forma evitar e remediar essas questões. A gente pode observar que o ar não é o mesmo, a água não é a mesma. Quero me aprofundar neste tipo de problemática que se agrava cada vez mais.
Graduando - O que acha que vai encontrar de melhor na profissão?
Além da realização pessoal por estar fazendo uma coisa que gosto, terei a possibilidade de montar meu próprio empreendimento, produzindo alimentos, agregando valor a estes, ou até mesmo montando uma empresa de projetos agropecuários. Com isso eu não fico muito presa ao mercado de trabalho.
Profissional - O que acha de melhor na profissão?
Justamente estar próximo da natureza, de onde vieram minhas origens. Fazer um trabalho no qual sinto prazer e que me permite ajudar a desenvolver melhorias na área. Hoje, me deparo com tecnologias e formas de trabalho que trazem resultados surpreendentes. E isso tudo é muito estimulante.

Vestibulando - O que você acha que vai encontrar de pior na profissão?
Acho que é a barreira em termos de burocracia. Porque eu quero buscar a ajuda do governo para financiar os meus projetos e pelo que eu já vi, vai ser jogo duro. Mas temos que acreditar em nós mesmos e buscar sempre melhorar, e é isso que farei.
Graduando - O que você acha que vai encontrar de pior na profissão?
A pior parte seria a falta de concursos públicos voltados para o profissional agrário, fazendo com que muitos destes não exerçam sua profissão. De qualquer forma, acho que hoje em dia está difícil para todas as áreas.
Profissional - O que você acha de pior na profissão?
Obter do agropecuarista mudanças de comportamento. Normalmente, eles são conservadores e fazem o gerenciamento de suas propriedades da mesma forma há 30 anos, pois como cresceram (ganharam dinheiro) desta maneira, acham que a informação diferente vinda de um profissional da área de Agronomia é apenas para gastar dinheiro. Só como exemplo, hoje existem no Brasil 60% de pastagens degradadas por não utilização de recomendações técnicas de um profissional. Normalmente adquirem um equipamento de R$ 300.000,00 (colhedeira de grãos) e pagam para o operador deste equipamento um sálario mínimo.
estibulando - Que análise você faz da profissão no Brasil?
? uma área que está crescendo bastante. O Brasil está fechando um acordo com a China no campo agrário. Temos também crescido na área de grãos, graças à grande quantidade de terra para plantar. E não devemos nos esquecer também que diversas áreas estão sendo devastadas. O mercado de trabalho tem bastante espaço ainda tanto no agronegócio quanto em meio ambiente. Embora os empregos estejam concentrados mais no Sudeste, está abrindo uma área boa no Norte do país.
Graduando - Que análise você faz da profissão no Brasil?
? uma profissão que tem varias áreas de atuação, com o mercado de trabalho razoável e em expansão. Possui suas dificuldades, como a falta de concursos públicos, mesmo havendo necessidade de fiscais agropecuários. Os profissionais da área são bastante qualificados, sendo reconhecidos no exterior, abrindo assim chances de trabalho em multinacionais.
Profissional - Que análise você faz da profissão no Brasil?
Hoje existe uma enorme quantidade de faculdades (particulares e públicas) formando profissionais e colocando gente no mercado. No entanto, são jovens sem preparo para a prática do trabalho. Um ponto fundamental é melhorar esta situação. Na minha opinião, deveria haver mais integração entre empresas e universidades para incentivar o estágio supervisionado. Este processo é fundamental para, após a faculdade, o profissional conseguir uma boa colocação no mercado.

Vestibulando - Que dica você daria a estudantes que estão em dúvida entre Agronomia e outras áreas?
Na minha concepção, em qualquer curso você tem que gostar muito do que vai fazer. Muita gente escolhe pela área que gosta mais, mas pensando em termos financeiros. Se você for pensar só em dinheiro, vai fazer um curso de cinco anos e chegar no final percebendo que não era bem aquilo que você queria, porque pensou só em termos financeiros.
Graduando - Que dica você daria aos estudantes interessados em Agronomia?
Creio que o importante é gostarmos daquilo que escolhemos como profissão. No caso da Agronomia, não mexemos apenas com terra e solo, o curso é bastante abrangente e, por isso, temos vários opções, como paisagismo, área florestal, jardinagem. ? importante que os estudantes interessados nessa área se inteirem sobre o assunto, conversem com profissionais e professores para chegar na faculdade sabendo exatamente o que vão encontrar.
Profissional - Que dica você daria aos alunos interessados nesta profissão?
Com o crescente desenvolvimento do agronegócio, é preciso aliar a atividade prática com a acadêmica. Só assim o aluno vai se sentir mais preparado para buscar as oportunidades existentes nessa profissão. Uma dica para os alunos é que eles tenham em mente que as principais oportunidades não estão no Sudeste, aliás, hoje está ficando muito difícil trabalhar nessa região. O mercado para o engenheiro agrônomo está aquecido para profissionais que atuam em assistência técnica e extensão rural nas regiões Centro-oeste, Nordeste e Norte. Este é um bom caminho a traçar, adquirir mais experiência e reconhecimento no mercado.

Agronomia do futuro


Agronomia do futuro

O nascimento do ensino agrícola no Brasil remonta ao final do regime escravista. Em 1871, com a Lei do Ventre Livre, a educação dos libertos passava a ser obrigação do Estado. Ao completarem 8 anos, os filhos das escravas poderiam ser encaminhados às instituições públicas, para serem instruídos. 

Nesse caso, seus proprietários receberiam uma indenização de “seiscentos mil-réis”. A idéia não funcionou bem, mas significou uma mudança nos valores da sociedade escravocrata. 
uQem explica são Mary del Priori e Renato Venâncio, autores de recente, e ótimo, livro sobre a história da vida rural no país. Na década de 1850, o governo imperial programa uma série de medidas modernizadoras da sociedade. Na agenda educacional, proposta pela família real desde a sua chegada ao Brasil, o ensino rural se destacava. Mas demorou a sair do papel. 

Abolida a escravidão e proclamada a República, aí, sim, ganham fôlego as novas idéias. Em 1901, começa a funcionar a Esalq/USP, espécie de meca da agronomia nacional, situada em Piracicaba (SP). Antes dela, Pelotas, no Rio Grande do Sul, e Cruz das Almas, na Bahia, já iniciavam seus cursos de Agronomia. Em 1908 surge o curso de Lavras (MG); em 1910, no Rio de Janeiro; em 1918 no Ceará; em 1920, o de Viçosa (MG).

O primeiro grande dilema enfrentado pela nova profissão residia na diversificação da agricultura. Naquele período, o combate à monocultura do café polarizava as discussões. Na verdade, havia um componente político, capitaneado pelos cariocas, em face do predomínio da economia agrária paulista.

A grande crise de 1929-1930 resolveu, por linhas tortas, a pendenga. A oligarquia cafeeira se arrebentou, disponibilizando terra e recursos para alternativas de produção, como o algodão. As cidades iniciam sua forte expansão populacional, demandando alimentos. Décadas de progresso se verificam entre 1940 e 1970.

Forma-se a rede oficial de assistência técnica e extensão rural, as Emateres, espalhadas nos Estados. Em São Paulo surgem as “Casas da Lavoura”. O agrônomo Fernando Costa, ministro da Agricultura, impulsiona a pesquisa agronômica e a mecanização agrícola. A agronomia vive anos de ouro. Surgem os grandes manuais da profissão.

Depois, com a industrialização, já nos anos 1970, chega momento diverso. O avanço da tecnologia exigia a especialização. Os cursos perdem seu ecletismo. Pulveriza-se a profissão, surgem novos ramos: zootecnia, tecnologia de alimentos, engenharia florestal. O mercado demanda mão-de-obra singular.

A função social do agrônomo, como promotor do desenvolvimento, cede lugar na expansão do capitalismo agrário. Empresas privadas invadem o setor educacional, rebaixando o nível de ensino. O problema estava na formação prática dos alunos: sem laboratórios adequados nem áreas experimentais, formam-se profissionais capengas.

Virou o século, tudo é passado. Hoje, existem 137 Faculdades de Agronomia pelo País afora, lançando cerca de 3.850 novos profissionais por ano no mercado de trabalho. Um verdadeiro exército de mão-de-obra qualificada no meio rural. Qual bagagem leva para a trincheira?

Thomas Kuhn, em sua famosa teoria das revoluções científicas, assinala o papel conservador dos manuais. Especialmente nas ciências naturais, os grandes livros organizam o conhecimento passado, mas nada apontam para a frente. Quando a ciência evoluía devagar, o prejuízo era pequeno. Todavia, com a chegada, nos anos 1970, da “revolução verde”, velhos conceitos e práticas de agricultura foram rapidamente superados.

Na seqüência, a informática, a engenharia genética e a biotecnologia explodem a fronteira do conhecimento. O desafio do ensino universitário consiste em acompanhar a velocidade do progresso científico. Os manuais rapidamente se fossilizam.

Nesse embaraço mora o grande perigo da agronomia. É cabível perguntar: as Faculdades de Ciências Agrárias estão preparando bem os alunos para os novos tempos? Ou eles se formam estudando velhos manuais, desconectados da realidade?

Nem tanto ao céu nem tanto ao mar. Em qualquer profissão se discute semelhante dilema, entre treinar gente conectada ao mercado ou preparar profissionais visionários. Empregados ou empreendedores? Ambos?

A superação desse dilema pressupõe compreender que o novo paradigma da agropecuária não mais se centra na tecnologia. Produzir, francamente, está ficando tarefa fácil, guardadas as devidas proporções. Difícil, mesmo, é garantir renda ao produtor rural. O mercado, seletivo e rigoroso, massacra o agricultor. Mesmo com tanta tecnologia, está difícil pagar o custo da produção.

Na mitologia romana, Ceres é a deusa das plantas. Simboliza a fertilidade do campo. Se quiser continuar a venerá-la, a agronomia precisa dourá-la com as tintas do marketing rural. Aqui está a novidade, melhor dizendo, o passaporte para o futuro.

Mais que saber plantar ou criar, os agricultores devem gerenciar seu negócio de forma empreendedora, competitiva. E a chave está na certificação da produção, no aprendizado das boas práticas agrícolas, na agricultura sustentável. Essa agenda, concomitante com a inovação tecnológica, necessita contaminar o ensino das ciências agrárias. Com a palavra, a universidade.

Xico Graziano, agrônomo, foi presidente do Incra (1995) e secretário da Agricultura de São Paulo (1996-98).

E-mail: xico@xicograziano.com.br Site: www.xicograziano.com.br 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estágios em Agronomia

Ouço as pessoas se perguntarem também sobre a aparente dificuldade de se conseguir um estágio para o curso de agronomia, por isso deixo aqui uma breve explanação que nos mostra como funciona o estágio.
Os estágios e os conteúdos dos cursos variam de instituição para instituição, com ênfases e enfoques decididos pelos professores de acordo com sua experiência, com as orientações e com peculiaridades regionais.
Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, por exemplo, é obrigatório realizar no mínimo 180 horas de estágio. Mas pode ser que seja alterado para um tempo mínimo seja de 480 horas, porque a instituição acha muito importante para a formação. Ainda é possível fazer estágio na universidade, pois todos os professores são doutores e têm projeto de pesquisa. Há experimentos no campo, o estudante aprende irrigação, plantio, colheita. Pode ver praticamente todo o projeto produtivo.

Características necessárias de um agrônomo.

Quais as características necessárias para ser um agrônomo?

Para essa profissão, é importante que a pessoa goste de lidar com animais e com a natureza. Tenha gosto por atividades ao ar livre. Perceba facilmente diferenças e detalhes de certas paisagens, como rochas e formações geológicas. Tenha interesse em trabalhar com plantações ou criação de animais. Sentir-se atraído pelo mundo rural. Pense em se dedicar a alguma profissão relacionada à agricultura, à exploração de recursos florestais, à pecuária, à pesca ou à silvicultura. Tenha disposição para trabalhar no campo, na natureza ou a céu aberto.